Assim como em todo segmento do mercado, o setor da saúde foi amplamente atingido pela crise, seja pela alta demanda no tratamento e internação ou no alargamento dos seus custos operacionais, mas agora é o momento de toda instituição de saúde absorver e se adaptar às mudanças.
Esse é o único posicionamento que permitirá lidar de forma coerente com os gargalos, tanto gerenciais quanto financeiros. E sim, o momento ainda é de fragilidade, incerteza e oscilação, e assegurar a sobrevivência não é uma possibilidade, mas sim o único objetivo central desse panorama adverso.
Afinal, é viável defrontar os custos gerados na saúde em um contexto de pós-crise? Além de viável é promissor, mas antes é fundamental interpretar o que de fato aconteceu para que essa assimetria financeira tenha surgido. Vamos lá e boa leitura!
Uma pergunta muito frequente entre os gestores das instituições de saúde, em especial às privadas é: como é possível que o aumento da demanda por serviços de saúde tenha gerado um resultado contrário, ou seja, se você tem mais atendimentos, como os encargos foram causar tamanho desequilíbrio?
A resposta segue o mesmo padrão de complexidade que o dia a dia de um hospital, isto é, existem diferentes raízes para esse problema. No entanto, é no cenário público que o problema se agrava e você entenderá agora. A seguir, vamos listar 3 fatores que certamente contribuíram para isso!
Quando falamos especificamente no público idoso devemos considerar as dificuldades implícitas no tratamento dos indivíduos.
Existe alta quantidade de morbidades, aumenta-se a frequência com que o serviço é solicitado, além de os tratamentos serem considerados mais prolongados, exigindo grande robustez das operadoras e serviços prestados. Então, a combinação desses fatores engrandece os custos da saúde inerentes à crise.
Esse é talvez o elemento mais evidente dessa cadeia de dificuldades encontradas na saúde, visto que o número de acometidos pelo Coronavírus, exige um esforço descomunal da capacidade de leitos das instituições de saúde.
Aliás, você sabia que o tempo médio de internação por Covid-19 é de aproximadamente 11 dias? Claro, existem exceções à regra, mas isso denota a baixa rotatividade dos leitos e ocupação hospitalar, que por sua vez drena os recursos financeiros.
Um dos pontos que impactou de maneira considerável a perda de receita, foi a suspensão das cirurgias eletivas. Devido à demanda crescente de pacientes com Coronavírus e necessidade de garantir a segurança dos demais, paralisou-se essa importante geração de receita.
A verdade é que a pandemia escancarou sintomas até então ignoradas pela maioria dos gestores, líderes e órgãos públicos responsáveis, tais como:
1. Carência de leitos privados e públicos;
2. Disparidade geográfica dos recursos;
3. Sistemas de informações segmentados;
4. Complexidades operacionais devido à falta de recursos;
5. Subfinanciamento do Sistema Público de Saúde.
Especialistas afirmam que muitos dos novos hábitos adquiridos durante a pandemia, como: a procura por hábitos mais saudáveis, maior cuidado com a higiene básica e em locais de aglomeração, devem permanecer. Isso deve gerar uma conscientização inédita, onde a medicina preventiva seja o foco de grande número de ações.
Portanto, a atenção primária, principalmente com os idosos, precisa ser parte constante dos novos serviços oferecidos pelas operadoras de saúde. Em alinhamento com a incorporação de novos cuidados, cria-se a margem para estimular maior eficácia no gerenciamento das operadoras, o que influencia diretamente nos gastos despendidos na saúde.
1. Maior ênfase na prevenção e saúde: a mudança de hábitos e prevenção, impactará na sinistralidade das operadoras, gerando menores custos e ampla aderência;
2. Fortalecimento da telemedicina: o método de atendimento deve ser fortalecer como uma opção para gerar menos custos, mais eficiência e resolução clínica;
3. Interoperabilidade funcional: mais do que nunca a interoperabilidade se mostra uma urgência, devendo ser foco no pós-crise, onde os ganhos são exponenciais no tratamento e redução dos gastos com recursos;
4. Verticalização na reorganização do mercado: a verticalização se baseia na atuação de uma instituição em novas áreas, as quais antes eram terceirizadas, gerando mais receita e consolidação no mercado.
Embora as adversidades se mostram um desafio para as operadoras de saúde, isso é algo que todas terão que enfrentar, talvez em diferentes momentos e intensidades, mas acontecerá.
O que não pode ser negligenciado nesse momento é a possibilidade de almejar a inovação, item imprescindível para facilitar a absorção dos novos parâmetros impostos pelo mercado.
Então, caso você precisa de ajuda para prosseguir com seu planejamento de retomada e superação, saiba que a SALUX está preparada para te ajudar com quaisquer demandas. Entre em contato para saber mais!